domingo, 27 de janeiro de 2013

Fidelidade

Ontem fui ao Starbucks e me ofereceram um cartão de fidelidade. Fiquei pensando, só assim mesmo para eu encontrar fidelidade - cartões de loja, programa de pontos de companhias aéreas. Está cada vez mais difícil encontrar pessoas fieis às suas relações. Me parece que a obrigatoriedade de se relacionar a uma pessoa só só surge depois do casamento e mesmo assim, sempre tem um jeitinho. Não digo que são todas as pessoas, não posso julgar o relacionamento de ninguém, mas cada vez ouço uma história pior que a outra. Primeiro, já ouvi muitos homens dizerem que não há problema trair as namoradas, porque não é um relacionamento de verdade com papel assinado. Outros que traem as esposas porque dizem que é impossível um macho passar a vida inteira com uma fêmea só. E não sou sexista, sei que existem muitas mulheres que também pensam que antes de casar devem experimentar. Ou que depois de casadas, se os homens não dão atenção é muito certo dar para o personal trainer.
Não sei dizer se sou apenas inocente, se não entendo a complexidade dos relacionamentos, mas vejo que tudo seria mais simples se as pessoas terminassem esses relacionamentos incompletos. Se você acha que não consegue ficar com uma pessoa só, não engane, não namore. Assim você evita a dor de outra pessoa, mas sei como é cômodo ter alguém sempre a disposição. Mas se coloque no lugar dessas pessoas, você gostaria de se sentir assim?

sábado, 26 de janeiro de 2013

flores na parede

Hoje assisti as Vantagens de ser invisível -- se você gosta de cinema clique aqui e veja a resenha no meu outro blog-- Mas a questão é o seguinte: O filme me fez pensar em como podemos ser passivos a nossa vida ou participar dela. Podemos fazer as coisas pelos outros, por nós mesmos. Aceitar o amor que nos aparece, ou realmente ir atrás de quem realmente merecemos, não que pensamos merecer.
Me sinto constantemente depressiva sobre meus problemas. A vida pode não ser como queremos, mas quem disse que os problemas são o que nos atrapalham. Podemos nos livrar deles, contorná-los e viver nossa vida. Mas estamos constantemente querendo fazer o contrário  paramos naquele ponto onde deu errado, pensando como aquilo aconteceu. A vida é sobre irmos para frente, não importa o que houve, não ficar empacados no mesmo lugar tentando fazer uma pequena coisa voltar a funcionar. Não importa o que falamos, há coisas que não nasceram para dar certo. Ou as pessoas, as vezes nos prendemos a pessoas pois achamos que não teremos nada melhor que aquilo, mas não podemos nos prender a pessoas que nos façam mal por medo de não ter nada melhor. Como dito no filme, aceitamos o amor que achamos que merecemos, mas muitas vezes merecemos mais que isso.
Uma coisa aprendi, tenho que ser a protagonista de minha vida, não deixar que outros tomem decisões por mim. Tenho que aproveitar a vida que me foi dada. Não posso deixar meus traumas e medos me tomarem, mas sim enfrentá-los. E um dois maiores medos que enfrento hoje é o medo de ficar sozinha. Mas não posso deixá-lo me deixar de viver. Preciso enfrentá-lo e encontrar minhas companhias para vida, pode demorar, pode passar, mas não serei uma flor na parede, não serei invisível.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Redes Sociais


Neste tempo de tecnologias, as pessoas não tem muito tempo de conversar e se comunicar. É a época de exteriorizar apenas o que queremos, não o que precisamos. Eu decidi passar meus pensamentos proibidos para este blog, na tentativa de compreender diversos aspectos da vida. Inclusive este.
As pessoas publicam sua vida privada com uma normalidade, de forma desregulada. Hoje todos sabemos como anda o relacionamento de nossos amigos, onde eles saem para comer, beber, com quem andam o que gostam.
O que fazer em um primeiro encontro se você já sabe tudo que ela "curti" -- Quando encontra um amigo na rua não há porquê perguntar "como vai?", você sabe a resposta já que ontem ela descreveu todo o sua rotina no twitter.
Mas tem um problema, todas essas informações que as pessoas publicam estão relacionadas apenas aos bons momentos. Os pensamentos reais tem ficado cada vez mais presos dentro de nós e as pessoas que queremos ser estão sendo expostas nas redes sociais. Ninguém nas redes é o que é de verdade, na vida real. Será que podemos confiar no que vemos no Facebook? O que publicamos é o que queremos que os outros saibam, nada de obscuro está lá. Se você está traindo sua namorada, você enche de fotos dela, mas não da check-in na casa da outra no foursquare.
Meu ponto é, será que podemos confiar nos perfis que vemos na internet? Com tudo tão bem planejado e a imagem que passam, as pessoas esqueceram das verdadeiras necessidades humanas? Vocês ainda são humanos?
Às vezes saio à noite e em todo lugar as pessoas estão postando que estão se divertindo muito, colocando fotos e etc. Para que provar ao mundo que este é um bom momento? Se fosse você estaria curtindo, não no Facebook. Muitas vezes em mesas com amigos, ninguém conversa só fica na internet, para quê? Ainda não vi vantagem em tudo isso.